Oficinas de Haicais e Aldravias

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quarta-feira, 23 de junho de 2010

GALERIA GUIMARÃES ROSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE RECEBE

Deia Leal, Luzia Ferreira, Gabriel Bicalho e Elton Santos




Público na Abertura da Exposição

Marzo Setter Torres, Gabriel Bicalho, Almira Guaracy Rebêlo (Membro AFEMIL e AMULMIG), Cely Vilhena (Presidente Emérita da AFEMIL, AMULMIG e Membro do Instituto Histórico e Geográfico de Minas Gerais)


Gabriel Bicalho, Conceição Parreiras Abritta (Presidente da AFEMIL), Deia Leal e Maria Lúcia de Pereira Godoy (Presidente da UBT-BH)

Marzo Sette Toores e Dr. Luiz Carlos Abritta

Maria Lúcia de P. Godoy, J.S.Ferreira e Wilson Miranda (Presidente da Associação Mineira de Imprensa)

Ana Lima, Deia Leal e o Empresário Leonardo Lima (LL Business - Integrando Soluções)

Intelectuais mineiros, representantes da Literatura, das Artes Visuais, do Jornalismo, do Magistério e da Política prestigiaram a Deia Leal na Abertura da Exposição de Arte Aldravista "Manchas Aldravistas" nessa terça-feira, dia 22 de junho, 20:00, na Galeria Guimarães Rosa da Câmara Municipal de Belo Horizonte. A exposição “Manchas Aldravistas” fica na Galeria Guimarães Rosa até o dia 2 de julho, das 8h às 20h. O endereço é Av. dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia e a entrada é gratuita.



GALERIA GUIMARÃES ROSA DA CÂMARA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE RECEBE

Exposição de Arte Aldravista: “Manchas Aldravistas”
10 anos do Movimento Literário e Artístico de Minas : O Aldravismo".


À primeira vista, pontos, gotas, borrões. Aos poucos, o olhar mais demorado vai revelando sentidos construídos por tramas de traços coloridos. A coleção “Manchas Aldravistas”, da artista plástica Deia Leal, chega à Câmara Municipal no dia 22 de junho, convidando o público ao diálogo e à livre interpretação.
O espectador vai precisar de sensibilidade e de “olhar demorado”, até repetido, para tentar desvendar as manchas desenhadas pela artista. São 25 obras inusitadas, que passeiam pela história de Minas Gerais, pela carnavalização e por paisagens devastadas. Por trás das pinceladas abstratas, Deia Leal faz questão de apontar o sentido de cada imagem.
“Não é abstracionismo. Todas as obras têm identidade, título, intencionalidade. Caso não seja possível ao visitante recuperar o sentido integral da proposta da imagem, ele deverá buscar o sentido possível”, comentou a autora.
Os quadros, construídos com acrílica e nanquim, são resultado de uma explosão de cores, apoiadas em suportes diversos: papel cartão, papel fotográfico, madeira e tela.


Aldravismo
Sinônimo de liberdade, a arte aldravista faz referência à superação de barreiras formais de produção e expressão, à possibilidade de ousar e de criar conceitos novos. Nascido na cidade de Mariana, no ano 2000, o aldravismo é um movimento de escritores, filósofos e artistas visuais que propõem interpretações inusitadas de eventos cotidianos. A aldrava, argola de ferro utilizada antigamente para bater nas portas, é o símbolo do movimento.
Além da liberdade, o aldravismo tem outro pilar: a metonímia. Trazida da literatura para as artes plásticas, a figura de linguagem, que relaciona o todo e a parte, ganhou uma interpretação plástica e chegou às telas na forma de supressão de elementos. Não se pretende mostrar uma totalidade, mas apresentar indícios.
Nas experimentações metonímicas de Deia Leal não são mostrados objetos inteiros, mas manchas, pinceladas que insinuam a intencionalidade da artista sem, contudo, impor o sentido final. O significado de cada obra será construído conjuntamente pelo espectador, conforme sua vivência, sua bagagem existencial.


Reconhecimento
Graduada em Letras pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP) e pós-graduada em Artes Visuais, Cultura & Criação, Andreia Donadon Leal é poeta, contista e artista plástica. Mineira de Itabira, cresceu em Santa Bárbara e atualmente mora em Mariana.
Em 2009, Deia Leal venceu o Certame Internacional de Artes Plásticas, promovido pela Asociación Cultural Valentin Ruiz Aznar, na Espanha, com a participação de 35 países. Em 5 de junho desse ano, foi premiada com a Medalha de Bronze pela Académie des Arts, Sciences et Lettres, da França.
A exposição “Manchas Aldravistas” fica na Galeria Guimarães Rosa até o dia 2 de julho, das 8h às 20h. O endereço é Av. dos Andradas, 3.100, Santa Efigênia e a entrada é gratuita.
Responsável pela informação: Superintendência de Comunicação Institucional.

Matéria publicada no site da Câmara Municipal de Belo Horizonte:
 
http://www.cmbh.mg.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=36736&Itemid=199&filter=
 

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